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Entendendo a diálise: o que é, quando é necessária e como funciona

Suplementos e saúde renal

Para muitas pessoas, a palavra “diálise” carrega um peso — de medo, de dúvida, de incerteza. Mas entender o que é esse tratamento, por que ele é necessário e como ele funciona pode trazer mais clareza e acolhimento para quem vive essa realidade ou tem um familiar nessa condição.


A diálise é um tratamento que substitui a função dos rins quando eles deixam de funcionar de forma adequada. Em vez de filtrarem o sangue, eliminarem toxinas e regularem o equilíbrio de líquidos e minerais no corpo, como fariam os rins saudáveis, esse trabalho passa a ser feito por meio de máquinas ou soluções especiais. A diálise, portanto, não é algo ruim: é um recurso que salva vidas e permite qualidade de vida a milhares de pessoas todos os dias.


Existem dois tipos principais de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.


A hemodiálise é o tipo mais comum. Nela, o sangue do paciente é retirado do corpo, filtrado em uma máquina, chamada dialisador, e, depois, devolvido ao organismo. Esse processo geralmente acontece em clínicas especializadas, cerca de três vezes por semana, com sessões que duram de três a quatro horas. É um tratamento que exige comprometimento, mas que, com o tempo, se integra à rotina.


Já a diálise peritoneal é feita dentro do próprio corpo, usando o peritônio, uma membrana que reveste a cavidade abdominal, como filtro natural. Uma solução especial é introduzida no abdômen por meio de um cateter e, após algumas horas, essa solução é drenada, levando embora as toxinas e o excesso de líquido. Essa modalidade pode ser feita em casa, com o apoio de uma equipe de saúde e a capacitação do paciente e da família.


Mas quando, afinal, a diálise se torna necessária?

Ela é indicada nos estágios mais avançados da doença renal crônica, quando os rins perdem cerca de 85 a 90% de sua função. Os sintomas que costumam surgir incluem cansaço extremo, inchaços, perda de apetite, náuseas, coceiras, alterações na urina e pressão arterial descontrolada. Nessa fase, o tratamento com medicamentos e ajustes na alimentação já não são suficientes, e a diálise passa a ser a alternativa para manter o equilíbrio do corpo.


É importante lembrar que cada caso é único. A escolha entre hemodiálise e diálise peritoneal depende de fatores como estilo de vida, condições clínicas, suporte familiar e, claro, da orientação médica. E embora seja uma mudança significativa na vida de quem precisa, é também uma nova chance. Com o acompanhamento certo e o cuidado adequado, é possível seguir vivendo com autonomia, projetos e dignidade.


Se você tem dúvidas sobre a diálise ou quer entender melhor como funciona o tratamento, estamos aqui para conversar.

Cuidar dos rins é cuidar da vida — e informação é um passo fundamental nesse caminho.

 
 
 

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