Vida ativa com doença renal: o que é possível fazer?

Receber o diagnóstico de doença renal pode trazer muitas dúvidas e preocupações sobre como manter uma vida saudável. Uma delas é: “Será que ainda posso praticar atividades físicas?”.

A resposta, na maioria dos casos, é sim. Mais do que isso, o exercício pode ser um grande aliado para o corpo e a mente, desde que respeite os limites e orientações médicas.

Por que o exercício é importante para quem tem doença renal?

A prática regular de atividades físicas pode trazer diversos benefícios:

• Melhora da circulação sanguínea, ajudando o funcionamento de todo o organismo.

• Fortalecimento muscular, que é essencial para manter a independência nas tarefas diárias.

• Controle do peso corporal, reduzindo sobrecarga nos rins.

• Bem-estar mental, aliviando sintomas de ansiedade e depressão que podem acompanhar o tratamento.

Exercícios indicados

Nem toda atividade física é adequada para todos os pacientes com doença renal, e por isso é fundamental que a escolha das atividades seja feita em conjunto com o médico ou fisioterapeuta. Geralmente, exercícios de intensidade moderada e baixo impacto são recomendados, como caminhadas leves, que podem ser facilmente incorporadas ao dia a dia, além de alongamentos que ajudam a melhorar a flexibilidade e prevenir desconfortos musculares. Atividades como bicicleta ergométrica e hidroginástica também costumam ser bem aceitas, pois promovem o fortalecimento muscular sem sobrecarregar as articulações. Para quem deseja trabalhar a força, é possível realizar treinos com carga leve, sempre com supervisão profissional, para garantir segurança e eficácia.

Cuidados essenciais

Ao iniciar ou manter uma rotina de exercícios, é muito importante que o paciente respeite os sinais do próprio corpo, interrompendo a atividade caso sinta sintomas como falta de ar, tontura ou dor. A hidratação deve ser adequada, seguindo as orientações médicas, pois pacientes em tratamento de diálise ou com restrições de líquidos precisam de cuidados especiais nesse aspecto. Além disso, é fundamental ajustar a rotina de treinos considerando os dias e horários dos tratamentos para evitar fadiga excessiva ou interferência no processo terapêutico.

Qualidade de vida além do exercício

A vida ativa não se resume à prática física. Manter uma rotina saudável também envolve alimentação balanceada, sono adequado, controle do estresse e momentos de lazer. Esses cuidados contribuem para mais energia, disposição e bem-estar emocional.

Em resumo: a doença renal não precisa ser um obstáculo para se movimentar e viver bem. Com acompanhamento profissional, é possível adaptar as atividades e manter uma rotina que traga mais saúde e alegria ao dia a dia.